Ptose Pálpebral: como corrigir?

A ptose palpebral ou blefaroptose, mais conhecida como “pálpebra caída” é caracterizada por disfunção ou incapacidade do paciente de elevar a pálpebra superior normalmente. Pode ocasionar problemas sérios na visão, interferindo na acuidade visual. Em outros casos, pode não existir influência na capacidade de visão, existindo, no entanto, uma preocupação com o aspeto estético. Esse olhar caído geralmente é devido a um comprometimento das fibras musculares estriadas do levantador e pode possuir etiologias diferentes, congênitas ou adquiridas.
É uma condição que pode afetar apenas um dos olhos (unilateral) ou ambos os olhos (bilateral). Também não há distinção de idade ou sexo. Nos adultos, a causa mais frequente de ptose está no alongamento do tendão do músculo que eleva a pálpebra. Já nas crianças, a ptose congênita geralmente provoca dificuldades aos músculos da face e, consequentemente, dificuldade de elevação na pálpebra.
Este problema não é o fim do mundo, mas também pode levar ao astigmatismo, por meio da indefinição constante das imagens visuais e até a perda da visão do olho afetado, pelo fato da pálpebra caída influenciar a capacidade de enxergar. Desta maneira, devemos levar em consideração quais as terapias existentes e como o diagnostico é realizado, para que possamos tratá-la a tempo.
A boa notícia diante disso tudo? A ptose palpebral tem tratamento! Pode-se fazer cirurgia, principalmente nos casos congênitos, visando a correção cirúrgica da pálpebra. Os músculos que elevam a pálpebra são encurtados, dando ao paciente uma melhor aparecia e bem-estar. A cirurgia é realizada com anestesia local e dura pouco tempo. As principais complicações que podem ocorrer dado o procedimento cirúrgico são: sensação de olho seco, infecções, sangramento, inchaços, entre outros, situações que podem ocorrer em qualquer procedimento associado à algum tipo de intervenção cirúrgica na face.
A recuperação da cirurgia de ptose palpebral é simples e baseia-se em uso de anti-inflamatórios, antibióticos e repouso, podendo durar cerca de 2 a 3 semanas para retomar a vida normal.
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Fonte: Saito FL, Gemperli R, Hiraki PY, Ferreira MC. Surgical repair blepharoptosis: analysis of two types of surgical procedures. Rev. Bras. Cir. Plást.2010;25(1):11-17
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